Provavelmente a mais transcendente cantora brasileira...
Uma pérola autêntica!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
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Elis Regina |
terça-feira, 20 de novembro de 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
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Jim Morrison |
Uma pérola para ti que és ultrafanática :-) :-) :-)
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
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Florence Miailhe |
Simplesmente é um Sol de Alegria para acordar deslumbrado!
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
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Carlos Paredes |
Não resisti a colocar aqui esta pérola...
Desculpem este constante olhar para o umbigo :-)
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
domingo, 23 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
terça-feira, 7 de agosto de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
segunda-feira, 30 de julho de 2007
quinta-feira, 12 de julho de 2007
segunda-feira, 2 de julho de 2007
domingo, 1 de julho de 2007
sexta-feira, 29 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
domingo, 24 de junho de 2007
sábado, 23 de junho de 2007
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EntendiMentOO |
Só neste dias de respiração submersa entendi finalmente porque gostavas tanto desta canção dos Pearl Jam... é engraçado como precisamos de anos para entender as coisas! Por isso aqui deixo esta pérolazinha
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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Insónias |
"Contaram-me que existem homens queimando a vida a cuidar de jardins. Regam, transplantam, enxertam, podam, cavam - como se este contínuo trabalho de renovação os prolongasse para além de seus próprios corpos. Parece que a existência destes homens se reduz à lenta e misteriosa aprendizagem de nascer, morrer e renascer.
Na verdade, nenhum ciclo das estações impede aqueles homens de morrer. Parecem mais demoradamente, somente isso, porque os jardins são labirínticas arquitecturas mentais onde podemos resguardar o corpo de qualquer voragem do tempo.
A mim, basta-me o espanto da flor que murcha quando, no mesmo ramo, outra flor expande as pétalas ao sol.
Vivo na ilusão de conseguir enganar, alguma vez, o medo dos dias sem ninguém. Por isso construí jardins de areias e cinza, jardins de água e fogo, jardins de répteis e de ervas aromáticas, jardins de minerais e de pedras - mas todos abandonei à invasão da selva e das alucinações.
Hoje, sobrevivem em mim outros jardins cuja obscuridade e penumbras me apavoram, e têm à entrada advertências como esta:
LE GUSTA ESTE JARDÍN QUI ES SUYO? EVITE QUE SUS HIJOS LO DESTRUYAN!
Olho pela janela. Branco e mais branco, semelhante ao branco da morte. Eu sei, cada homem possui um deserto dentro de si. Nele caminha deixando minúsculos sinais da sua breve passagem, mas o sangue é facilmente bebido pelas areias e nenhum oásis de felicidade irrompe.Perdi a noção do mundo que me cerca e retém aqui. Tudo abandono a pouco e pouco. O deserto é cada vez mais deserto. Já não vislumbro sequer a minha sombra, nem ouço ruído algum. Nem rastos de outros homens ou animais.
Apenas branco, e um zumbido de estrelas repercutindo-se no interir da solidão.
Não, não se pode viver sem amar. Por isso atravessei oceanos, arquipélagos, mares nocturnos, dei a volta ao mundo à procura do meu corpo.
Queria encontrá-lo, oferecer-lhe estas sementes secas de lótus que provocam o sono e a amnésia. Mas o tempo parou. Construí esta cabana num recanto perdido da floresta, e tenho tempo - tempo para entender o incessante movimento da Grande Roda da Vida.
Talvez eu possa voltar ao trabalho e acabar o meu livro! Mas a porta continuava a ser uma porta. Estava fechada; não, agora via-a aberta.
Resta-me agora a escrita, o eterno recomeçar sempre o mesmo livro, como se fosse uma condenação, um destino superior a que me sinto incapaz de fugir. Escrever para além do tempo possível, para além da memória que há-de existir do meu corpo. O fulgurante silêncio das palavras.
Longe daqui, tenho a certeza, morre-se aos poucos na imensa desolação dos continentes. O tempo parou, já o disse.
Um vulcão queima-me o sangue, põe a descoberto o conhecimento do meu Inferno - este livro onde o Cônsul Firmín nunca conseguirá escrever o seu...
Meu Deus! preciso de mais Gin, para que a lucidez do coração cesse também. Preciso beber, beber muito, para que a alma se perca, um instante que seja, na serenidade do meu próprio esquecimento.
O Cônsul leu e releu a frase, a mesma carta, todas as cartas inúteis, como as que num porto são entregues no navio com destino a alguém que se perdeu no mar. "
Al Berto in O Anjo Mundo
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Aqui passo as horas quando mudo de sentido, ou indeciso estou... Um jardim pleno de Tejo e de Céu, guardado por uma estátua rude do Adamastor!
Aqui deixo a história do Adamastor escrita por algum anónimo da Net:
"Com o sangue que escorria de uma das feridas do mutilado Úrano, e com a ajuda de Geia, foram criados os gigantes. Entre eles encontravam-se Encélado, Egeu, Centimano (que tinha cem braços) e Adamastor. Colossos de um tamanho imenso, eles possuíam um tronco terminando em cauda de serpente. Extremamente bravos e indomáveis, tentaram subir ao Olimpo, onde se encontrava Zeus e seus irmãos com o intuito de vingar os condenados titãs. Colocaram montanha sobre montanha para conseguir chegar ao topo, convictos da sua invencibilidade, pois apenas podiam ser destruídos por um deus e um mortal agindo juntos. Infelizmente para eles, um oráculo revelou aos deuses este segredo. Então Zeus pediu ajuda a Prometeu, filho de Jápeto, um dos titãs que sobrevivera, pois permanecera do lado de Zeus, e a Héracles (ou Hércules), um mortal fortíssimo, que afastou as montanhas sobrepostas pelos gigantes, fazendo-os cair e ficar esmagados por elas, enquanto Zeus os fulminava. Mas alguns sobreviveram e foram presos nas profundezas da Terra, ou transformados em promontórios, rochas alcantiladas e ilhas. Foi o caso do Adamastor. Este não participara propriamente na escalada do Olimpo para destruir Zeus, mas sim na tentativa de conquistar os mares e encontrar Neptuno (deus das águas), aliado de Zeus. Isto porque se apaixonara por Thétis, uma das nereides filhas de Nereu (deus do mar) e Dóris, esposa de Peleu e rainha do mar. Sendo Adamastor de grande fealdade, não a conseguiu conquistar e resolveu então tomá-la pela força das armas. Dóris avisou a filha do perigo, mas ela recusou-se a amá-lo. Armaram-lhe, então, uma armadilha, dizendo-lhe que Thétis ficaria com ele, se fosse poupada aos males da guerra. Cheio de esperanças, Adamastor pôs fim à guerra e quis encontrar-se com Thétis. Ela apareceu-lhe, mas quando ele a abraçou e beijou, encontrou-se de repente abraçado ao cume de um monte. Profundamente magoado e desgostoso, deambulou pelas terras, à procura de um lugar onde alguém não se risse da sua aparência monstruosa e do seu fracasso amoroso. Nessa altura estavam os seus irmãos a ser derrotados pelos deuses do Olimpo, e apesar de ele não ter intervindo directamente na destruição de Zeus, andando em vez disso perdido a choramingar, também ele foi castigado, sendo convertido num rochedo - o Cabo das Tormentas. Para lhe tornar o castigo mais duro, a sua adorada Thétis vagueava pelo oceano sem que ele lhe pudesse chegar."
Adamastor é uma figura central na Psique Portuguesa fundada na Epopeia Marítima... aqui fica um excerto dos Lusíadas de Luis de Camões (sec. XVI) e um poema já do séc passado de Fernando Pessoa sobre o mesmo personagem!
"Não acabava, quando uma figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura,
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má, e a cor terrena e pálida,
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.
Certificar-te, que este era o segundo
De Rodes estranhíssimo Colosso,
Que um dos sete milagres foi do mundo:
Com um tom de voz nos fala horrendo e grosso,
Que pareceu sair do mar profundo:
Arrepiam-se as carnes e o cabelo
A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo."
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O mostrengo que está no fundo do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: "Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?"
E o homem do leme disse, tremendo:
"El-Rei D. João Segundo!"
"De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?"
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
"Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?"
E o homem do leme tremeu, e disse:
"El-Rei D. João Segundo!"
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
"Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!"
quarta-feira, 20 de junho de 2007
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RespirAR |
Dias em que nos sentimos mergulhados num mar cinzento de metal fundente.
Uma asfixia comatosa: respirar (debaixo de água)...
segunda-feira, 18 de junho de 2007
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DEvaNeiOS |
Os braços guiam o seu olhar. Abre lentamente os olhos semi-cerrados. O silêncio impregna a paisagem que se estende infinitamente. Sentir o calor percorrer o corpo. Gota a gota...
Abrir o coração à vontade e olhar fixamente o sol de uma tarde. Mergulhar os olhos na luminosidade total do Astro-Rei. Sentir a dor inicial, habituar o corpo a esse sofrimento; perder a noção do tempo, perder a noção do espaço... Mergulhar no Sol dolorosamente. Depois, muito depois, ele, o prazer da perda de referências nasce na alma. Continuar a fixar o Sol. Persistir no mergulho na luz. Não fechar nunca os olhos. Primeiro é um esforço de vontade, que logo se transforma num hábito... como a falta de ar, como a solidão, como a prisão da liberdade...
Mais tarde, passado o ponto de não retorno do abismo, ou que sei eu, talvez da atmosfera, deixa de ser dor ou prazer... a inércia do olhar sobre a luz é total. Impossível já desviar o olhar. O calor já conquistou todas as fibras do corpo, a luz já se instalou em todos os recantos da alma. O branco intenso apagou todas as memórias, todas os pensamentos... uma folha em branco... talvez uma paz... ele diria: uma Morte Branca, cremosa e suave como o leite, insensível como um coma.
Mais tarde, passado o ponto em que já se é não sendo, em que hipnotizados pela luz se libertam de todas as sensações, sobrevem a Morte Negra: os pequenos fios das recordações de nós nos outros, como frágeis fios de Ariadne, são cortados pelos tempo... um a um...
E renascemos para nós próprios. Entre a ternura carinhosa de uma Morte Branca e o frio esquecimento da Morte Negra temos mil e um sorrisos de alegria coloridos de todas as cores do Mundo.
sábado, 19 de maio de 2007
domingo, 13 de maio de 2007
quarta-feira, 2 de maio de 2007
terça-feira, 24 de abril de 2007
domingo, 22 de abril de 2007
quarta-feira, 18 de abril de 2007
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CompostofiliA |
de um oceano de nuvens
em sonhos de pedras.
Paixões, sonhos, esperanças
subindo para o céu...
Num apelo gracioso de brumas
de almas...
Por cima de tudo,
Pairando sobre mim
Uma ovelha de asas de anjo
acarinhando as cidades solitárias.
Quero a tua luz,
Desejo os campos verdejantes
dos teus olhos ;
Ergo em mim também
uma catedral de sonhos
e desejos
compostelana....
domingo, 15 de abril de 2007
domingo, 1 de abril de 2007
sábado, 31 de março de 2007
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Os Vira Bostas |
Um pobre Vira-Bostinhas passava a sua vida a rebolar a bosta dos outros. Todos os dias, com sol ou chuva, frio ou calor, o incansável Vira-Bostinhas recolhia os desperdícios naturais e realizava pequenos-grandes milagres de sobrevivência! Acabou explorado pelo Marketing agressivo do barrigudo Brasileiro Facas.... e agora já não rebola lindas bostinhas pelos prados verdejantes.... ficou aprisionado numa tela publicitária! VAMOS LIBERTAR O VIRA-BOSTINHAS!!!